sexta-feira, 21 de julho de 2023

“A partir do momento em que os nossos atos têm uma testemunha, quer queiramos quer não, adaptamo-nos aos olhos que nos observam”, do livro A insustentável leveza do ser

 A natureza humana é intrinsecamente social, e nossa existência é moldada pela interação com os outros. Somos seres que vivem em sociedade, e essa convivência implica em uma constante troca de olhares, julgamentos e influências. A frase “A partir do momento em que os nossos atos têm uma testemunha, quer queiramos quer não, adaptamo-nos aos olhos que nos observam” revela uma profunda verdade sobre a dinâmica social e a maneira como nos relacionamos com os outros.

Quando nossas ações são observadas, um mecanismo interno é acionado, levando-nos a considerar a percepção que os outros têm de nós. Mesmo que desejemos agir com autenticidade e de acordo com nossos próprios princípios, a presença de uma testemunha nos faz questionar se estamos correspondendo às expectativas externas. Essa consciência social nos impulsiona a adaptar nosso comportamento para nos enquadrarmos nos padrões estabelecidos ou para evitar possíveis julgamentos ou rejeição.

Essa adaptação não deve ser vista como uma mera subserviência ou renúncia à individualidade, mas sim como uma manifestação da nossa necessidade de pertencimento e aceitação. Afinal, somos seres sociais que anseiam por conexão e reconhecimento. Dessa forma, ao nos adaptarmos aos olhos que nos observam, buscamos construir uma identidade socialmente aceitável e congruente com as normas do grupo em que estamos inseridos.

No entanto, essa necessidade de adaptação também pode trazer consigo uma certa ambiguidade. Ao nos moldarmos para corresponder às expectativas externas, corremos o risco de perder nossa essência e autenticidade. Podemos nos distanciar de nossos valores e aspirações pessoais, sacrificando nossa individualidade em prol da conformidade social.

A busca por um equilíbrio saudável nesse processo é um desafio constante. É fundamental desenvolver a consciência de quem somos e o que realmente valorizamos, a fim de encontrar uma harmonia entre a nossa autenticidade e a necessidade de nos adaptarmos aos olhos que nos observam. A autenticidade genuína não implica em negligenciar a influência social, mas em ser fiel a si mesmo enquanto reconhece e considera as perspectivas e expectativas dos outros.

Portanto, ao refletirmos sobre a frase em questão, somos levados a ponderar sobre a complexidade das relações humanas e o impacto que as testemunhas têm em nossos atos. A consciência social nos convida a uma constante reflexão sobre a nossa identidade, nossos valores e a maneira como nos relacionamos com o mundo ao nosso redor. Encontrar a nossa voz interior, enquanto nos adaptamos aos olhos que nos observam, é um desafio filosófico que nos leva a uma jornada de autodescoberta e crescimento pessoal.


Demonstre gratidão sempre que possível, principalmente a pessoas próximas

 Essa é uma afirmação poderosa sobre a importância de ser grato. A gratidão é uma emoção positiva que nos ajuda a apreciar as coisas boas em nossas vidas. Quando somos gratos, nos sentimos mais felizes, saudáveis e realizados. Também somos mais propensos a ajudar os outros e fazer a diferença no mundo.

É importante ser grato, especialmente com as pessoas próximas a nós. Nossas famílias e amigos são os que estão sempre lá para nós, nos bons e nos maus momentos. Eles merecem nosso amor, apoio e gratidão.

Existem muitas maneiras de expressar nossa gratidão. Podemos dizer “obrigado”, escrever uma carta ou e-mail, ou fazer algo especial para alguém. Mesmo um pequeno gesto pode fazer uma grande diferença.

A próxima vez que você se sentir grato, lembre-se de expressá-lo para as pessoas que são importantes para você. Sua gratidão fará com que elas se sintam bem e fortalecerá seus relacionamentos.

Aqui estão algumas dicas para expressar sua gratidão:

  • Seja sincero. Quando você diz “obrigado”, diga-o de coração.
  • Seja específico. Explique por que você está grato.
  • Seja oportuno. Não espere até tarde para expressar sua gratidão.
  • Seja criativo. Existem muitas maneiras de expressar sua gratidão, então seja criativo e faça algo especial.

A gratidão é uma emoção poderosa que pode ter um impacto positivo em nossas vidas. Ao sermos gratos, podemos aumentar nossa felicidade, saúde e bem-estar. Também podemos fortalecer nossos relacionamentos e fazer a diferença no mundo.

quinta-feira, 20 de julho de 2023

“Porque as perguntas verdadeiramente importantes são as que uma criança pode formular – e apenas essas. Só as perguntas mais ingénuas são realmente perguntas importantes”. Do livro A insustentável leveza do ser…

 A frase é uma citação do escritor e filósofo tcheco Milan Kundera. Na citação, ele argumenta que as perguntas mais importantes são aquelas que são feitas com uma mente aberta e sem preconceitos. Estas são as perguntas que são feitas por crianças, que estão apenas começando a aprender sobre o mundo e que não estão limitadas pelas ideias e preconceitos dos adultos.

Kundera acredita que as perguntas mais importantes são aquelas que nos fazem pensar sobre o significado da vida, o lugar da humanidade no universo e a natureza da realidade. Estas são as perguntas que não têm respostas fáceis, mas que são essenciais para nos ajudar a entender o mundo ao nosso redor.

A citação é um lembrete para nós de que nunca devemos parar de fazer perguntas. Quanto mais perguntas fazemos, mais aprendemos e mais próximo chegamos de entender a verdade sobre o mundo.

Aqui estão alguns exemplos de perguntas importantes que podem ser feitas por crianças:

  • “De onde vêm os bebês?”
  • “Por que o céu é azul?”
  • “Por que as flores murcham?”
  • “O que acontece quando morremos?”
  • “Qual é o sentido da vida?”

Estas são apenas algumas das muitas perguntas importantes que as crianças podem fazer. Estas são as perguntas que nos ajudam a crescer e a aprender, e que nos levam a compreender o mundo ao nosso redor.

Então, da próxima vez que uma criança fizer uma pergunta, não a ignore. Responda-a com atenção e deixe que ela o ajude a pensar sobre as coisas de uma maneira nova.

“Um belo dia, sem saber muito bem como, toma-se uma decisão, e depois essa decisão ganha a sua inércia própria. Cada ano que passa é um bocadinho mais difícil mudá-la”, do livro “A insustentável leveza do ser”…

 A frase do livro de Milan Kundera fala sobre a dificuldade de mudarmos nossas decisões, mesmo quando percebemos que elas estão erradas.

Quando tomamos uma decisão, geralmente não pensamos nas consequências a longo prazo. Pensamos apenas no que é melhor para nós naquele momento. No entanto, com o passar do tempo, podemos começar a perceber que a decisão que tomamos não foi a melhor. Podemos começar a nos sentir infelizes, frustrados ou arrependidos.

No entanto, pode ser muito difícil mudarmos de ideia. A decisão que tomamos já ganhou uma certa inércia própria. Ela já nos arrastou para um caminho que é difícil de desviar. Além disso, mudar de ideia pode ser uma experiência dolorosa. Podemos ter que admitir que erramos, e isso pode ser difícil para nossa autoestima.

No entanto, é importante lembrar que nunca é tarde demais para mudarmos de ideia. Se estamos infelizes com uma decisão que tomamos, sempre podemos tentar mudar de caminho. Pode ser difícil, mas é possível.

A frase de Kundera é um lembrete de que devemos ser cuidadosos com as decisões que tomamos. Devemos pensar nas consequências a longo prazo, e devemos estar dispostos a mudar de ideia se percebermos que cometemos um erro.

Somos as consequências das decisões que tomamos…

segunda-feira, 5 de setembro de 2022

Piada - Os sócios

 Três sócios partilhavam o mesmo escritório, no 60º andar de um prédio. Certo dia, quando eles entraram no prédio, a luz acabou. Como tinham compromissos inadiáveis, não havia outra solução a não ser subir os 60 andares pela escada.

- Tenho uma ideia! - disse um deles. - Eu sou bom de piadas. Posso contar piadas nos primeiros vinte andares. Você - apontou para um dos seus sócios - adora ler livros de aventura. Pode nos contar alguma história nos próximos 20 andares. E você - apontou para o terceiro sócio - adora histórias tristes. Que tal nos contar alguma história triste para nos entreter nos últimos 20 andares?

Todos concordaram e começaram a subir. Nos primeiros 20 andares, todos se divertiram com as piadas e nem notaram quando chegaram ao 20º andar. Até o 40º andar, todos se entretiveram com uma história incrível de ação e aventura. Quando chegaram ao 40º andar, o sócio que iria contar uma história triste disse:

- Eu tenho uma história muito triste para contar. Mas muito triste mesmo. Vocês não podem nem imaginar o tamanho da desgraça.

- Diga lá - disse um dos sócios.

- Esquecemos as chaves na recepção.

Piada - Pedrão, o garçom querido

 Quando faleceu o querido Pedrão, o mais popular garçom do restaurante, seus colegas e vários fregueses procuraram um médium para falar com o saudoso amigo que tinha acabado de partir.

Quando todos estavam em volta da mesa, o médium disse:

- Para chamar o Pedrão, todos devem acenar com a mão, tal como os fregueses faziam quando queriam que o Pedrão viesse atendê-los.

Todos acenaram ao mesmo tempo com a mão, mas o Pedrão não apareceu.

Fizeram de novo, e nada. Desta vez, com as duas mãos, e nada. Chamaram pelo nome. Nada do Pedrão. Só depois de todos berrarem é que o Pedrão apareceu.

- O que foi que aconteceu, Pedrão? - perguntou um dos presentes na sessão. - Por que demorou tanto?

- É que essa não era a minha mesa.

Piada - Joãozinho sincero

 Para não ter de pagar passagem, o irmão mais velho disse para o Joãozinho:

- Quando o motorista perguntar quantos anos você tem, você diz que tem seis.

- Tá bom - respondeu o Joãozinho.

- Então quantos anos você tem?

- Sete.

O irmão mais velho deu uma bronca no Joãozinho.

- Se você disser que tem sete, vamos ter que pagar passagem! Vamos tentar de novo. Quantos anos você tem?

- Seis.

- Muito bem!

Dentro do ônibus, o cobrador perguntou para o menino:

- Quantos anos você tem?

- Seis - ele respondeu.

- E quando você vai fazer sete?

- Quando eu descer do ônibus.