Tudo que adquirimos, rapidamente passa a fazer parte de nosso pano de fundo material, em nossa vida.
Nosso inconsciente é manipulado de tal forma que somos impelidos a desejar sempre mais: o próximo carro, uma casa maior, o celular mais novo. O grande problema é que essas coisas trazem apenas alegria temporária.
Rapidamente os bens materiais passam apenas a fazer parte do pano de fundo material de nosso cotidiano, aquilo que vivenciamentos diariamente em modo automático. Nos adaptamos de tal forma ao pano de fundo material cotidiano que aquele bem, outrora muito desejado e que fora uma novidade, agora é só mais uma peça desse pano de fundo.
Muitas vezes sequer nos lembramos da alegria que aquilo já nos proporcionou. Assim vai passando a vida atualmente, com a gente sempre correndo atrás da próxima novidade.
É mais viávei e satisfatório no longo prazo aprender a dar valor ao que já se tem, quando se tem. Isso não quer dizer que não se pode desejar o próximo bem, apenas que devemos dar valor ao que realmente importa.
Uma vida frugal pode ser mais satisfatória do que uma vida luxuosa. Afinal, a frugalidade tem um poder muito maior de atrair afetas sinceros do que o luxo. O frugal atrai sinceridade, o luxo atrai interesses espúrios.
E no final da jornada, os afetos que levamos é o que realmente importa...
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