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sexta-feira, 28 de julho de 2023

Elogie mais o esforço do que o resultado, isso é reforço positivo

Em um mundo onde somos constantemente avaliados por nossas conquistas e resultados, muitas vezes negligenciamos a importância do processo que nos leva até lá. Valorizar o esforço e a dedicação é uma abordagem poderosa que pode levar ao crescimento pessoal e ao sucesso em todas as áreas da vida.

O Que é Reforço Positivo?

Reforço positivo é uma estratégia comportamental amplamente utilizada para incentivar e fortalecer determinados comportamentos desejados. Em vez de focar apenas nos resultados finais, o reforço positivo valoriza e elogia os esforços e ações que levaram a esses resultados. Essa abordagem é fundamentada na ideia de que ao reconhecer e recompensar o esforço, as pessoas se sentem mais motivadas a continuar se empenhando, aprendendo e melhorando.

Ao elogiar o esforço, criamos um ambiente que incentiva a aprendizagem contínua e o crescimento pessoal. Quando valorizamos a jornada e os obstáculos superados, os indivíduos se sentem mais confiantes e encorajados a persistir diante das adversidades. Isso cria uma mentalidade de crescimento, em que os erros são vistos como oportunidades de aprendizado, e o desenvolvimento pessoal se torna uma busca constante.

É importante elogiar o esforço, e não o resultado, porque o resultado nem sempre está ao nosso controle. Se focarmos exclusivamente nos resultados, podemos acabar desencorajando as pessoas a se arriscarem e a enfrentarem desafios, com medo de fracassar e não receber reconhecimento. Essa mentalidade fixa pode levar à estagnação, onde as pessoas evitam sair da zona de conforto e não se permitem aprender com suas falhas.

Elogiar o esforço também tem um impacto significativo na autoestima e autoconfiança das pessoas. Quando o mérito está ligado ao empenho e dedicação, em vez de habilidades inatas, as pessoas percebem que têm controle sobre o próprio crescimento e podem melhorar continuamente. Essa crença fortalece a autoestima, tornando as pessoas mais resistentes diante de críticas e rejeições, e mais propensas a perseverar em direção aos seus objetivos.

Na educação, por exemplo, estudos têm mostrado que crianças que recebem elogios pelo esforço investido em seus estudos tendem a desenvolver uma mentalidade mais positiva em relação ao aprendizado e, consequentemente, obtêm melhores resultados acadêmicos.

Elogiar o esforço em detrimento do resultado é uma poderosa forma de reforço positivo que pode impulsionar o crescimento pessoal e profissional. Ao valorizar a jornada, aprender com os erros e persistir diante dos desafios, as pessoas desenvolvem uma mentalidade de crescimento que as coloca no caminho do sucesso.

Seja na educação, no ambiente de trabalho ou em nossas relações pessoais, essa abordagem cria um ambiente mais encorajador, que estimula o desenvolvimento contínuo e a construção de uma autoestima sólida. Lembre-se de elogiar o esforço daqueles ao seu redor e de si mesmo, pois essa prática simples pode fazer toda a diferença em alcançar resultados extraordinários.

Se você quer ajudar alguém a crescer e aprender, lembre-se de elogiar mais o esforço do que o resultado.

sexta-feira, 21 de julho de 2023

Reflexões sobre o livro “Dez argumentos para você deletar agora suas redes sociais”, de Jaron Lanier

 Você sente que “Sua capacidade de conhecer o mundo, de saber a verdade, tem sido degradada?” Você senta que está mais ansioso, menos paciente, mais deprimido? Você sente que “a capacidade do mundo de conhecê-lo” está diminuindo?. Esse livro pode te ajudar a encontrar algumas respostas e entender um pouco melhor como funcionam as redes sociais.

Elas utilizam de um artifício psicológico para deixar-nos viciados. A cada like, curtida, elogio, nosso cérebro recebe um pouco de dopamina. As redes exploram essa “vulnerabilidade humana” (vulnerabilidade nesse caso) para nos manter mais engajados. Para o autor o termo engajamento deveria ser substituído por vício, ou seja, as redes nos fazem ficar cada vez mais viciados.

Para e pense: você já sentiu alguma mudança em seu comportamento causado pela interação com alguma rede social (Facebook, WhatsApp, Twitter, Instagram, etc.)? Provavelmente sim. As redes tem um potencial tão grande de mudar todo o comportamento da sociedade que nós as carregamos em nossos próprios bolsos e para onde quer que vamos. As redes nos reúnem em um mesmo lugar, é como se estivéssemos engaiolados.

Outro motivo pelo qual as redes sociais podem mudar nosso comportamento é porque elas mexem principalmente com nossas emoções. Emoções negativas como medo e raiva aparecem mais facilmente e duram por mais tempo do que emoções positivas. Para que você fique mais tempo na rede, gerando mais lucro para os criadores, é necessário que sejam despertadas em você emoções negativas. Obviamente isso traz mais danos do que benefícios à sociedade.

Percebe que pessoas com posicionamentos radicais estão ganhando os holofotes e inclusive cargos políticos? As redes sociais geram riqueza prendendo sua atenção. Os holofotes sempre procuram primeiro os mais babacas pois eles despertam mais a atenção. Desde que as redes sociais se popularizaram os babacas estão tendo mais voz no mundo e conquistando cargos importantes. Certamente você conhece pessoas que, se não fosse pelas redes sociais, não chamariam a atenção de tanta gente. Tanto a política quanto a economia estão sofrendo grande mudanças devido a elas. Anúncios veiculados nas redes mexem com nossas emoções e isso acaba nos manipulando. Quem paga mais tem mais chances de se dar bem, mudando o comportamento de uma parte maior dos usuários das redes.

O autor usa o acrônimo Bummer para se referir às redes. Eis o significado: “Behaviors of User Modified, and Made into an Empire for Rent”, que em português significa Comportamentos de Usuários Modificados e Transformados em um Império para Alugar. Essa máquina gera muito dinheiro pois é alugada a quem quer e pode pagar mais.

O autor usa os seguintes 10 argumentos para que você deixe de utilizar, pelo menos por um tempo, as redes sociais:

ARGUMENTO 1 – Você está perdendo seu livre-arbítrio

Você está ficando sem opções de escolha. Desde anúncios personalizados aos feeds selecionados por algoritmos, estamos perdendo a capacidade de escolher aquilo que vamos ver.

ARGUMENTO 2 – Largar as redes sociais é a maneira mais certeira de resistir à insanidade dos nosso tempos

Como a Bummer dá uma linha do tempo específica para cada usuário, está mais difícil entender como o outro pensa pois não sabemos ao que ele tem acesso. Da mesma forma está mais difícil para você ser entendido. Isso dificulta o diálogo entre ideias diferentes e acaba por criar polarizações como a que ocorre atualmente no Brasil e em outros países.

ARGUMENTO 3 – As redes sociais estão tornando você um babaca

Se ao participar de alguma plataforma on-line você notar algo desagradável dentro de si mesmo, uma insegurança, uma sensação de baixa autoestima, uma ânsia de partir para o ataque, de bater em alguém, repense a forma como você utiliza suas redes. Tente pelo menos ficar um tempo longe delas.

ARGUMENTO 4 – As redes sociais minam a verdade

As contas falsas das redes sociais movimentam aquele meio, por isso as empresas não se livram delas. Ideias absurdas ganham coro nas redes sociais porque elas são ferramentas eficientes para  prender a atenção. Não há interesse dos criadores das redes em acabar com as notícias falsas ou com os perfis falsos. Grande parte do engajamento nas redes são feitas justamente por contas falsas, por robôs.

ARGUMENTO 5 – As redes sociais transformam o que você diz em algo sem sentido

O que você diz não faz sentido sem contexto. A Bummer substitui seu contexto pelo dela. Para os algoritmos das redes você é somente mais um número: só interessa quantos seguidores tem, quantas curtidas recebe ou dá. Quando você se torna apenas um número passa a ser subserviente ao sistema. Se já participou de algum “debate” em qualquer rede social, sabe que dificilmente se chega a uma conclusão satisfatória, independente do seu ponto de vista e dos argumentos que possa utilizar.

É muito perigoso que as redes sociais estejam transformando opinião em informação. Elas permitem que fatos consolidados, tais como as mudanças climáticas, a forma redonda do planeta, dentre tantos outros assuntos, sejam refutados meramente por opiniões. Como se as opiniões tivessem o mesmo peso de estudos realizados ao longo de décadas e até mesmo de séculos.

ARGUMENTO 6 – As redes sociais destroem sua capacidade de empatia

Você perde a capacidade de entender as outras pessoas pois não sabe o que elas veem. Os algoritmos determinam o que cada pessoa vê, gerando um feed diferente para cada usuário. Se antes todos se reuniam para assistir ao mesmo jornal na TV, hoje no celular cada um tem acesso a notícias personalizadas. Quanto da visão de mundo das pessoas que você conhece está sendo moldada pela Bummer? Estamos perdendo a percepção da realidade. As pessoas sentem que já não vivem no mesmo mundo, o mundo real. Sabemos menos do que nunca do que os outros veem, assim não temos a oportunidade de tentar entender como pensam. Por isso teorias tão paranoicas tem ficado mais comum e são mais difundidas.

ARGUMENTO 7 – As redes sociais deixam você infeliz

O próprio Facebook reconheceu que seus produtos podem causar danos reais. Pesquisas realizadas por funcionários da plataforma chegaram a essa conclusão (o livro traz várias referências sobre o assunto).

Você pode ficar mais ansioso, perder autoestima. A obsessão por números nas redes sociais prendem as pessoas a essas redes, gerando um círculo vicioso. A Bummer não se preocupa com você, ela quer sua atenção para transformar seu comportamento em um produto para ser vendido. Tem muita gente disposta a pagar por isso.

ARGUMENTO 8 – As redes sociais não querem que você tenha dignidade econômica

Você percebeu que desde o aparecimento das redes sociais a economia do bico e a informalidade só tem crescido? Trabalhadores que vivem de bico podem passar uma vida inteira sem segurança financeira. Como se planejar de você mal sabe se terá trabalho amanhã?

As redes mais famosas são gratuitas pois o que gera lucro para a Bummer é a mudança de comportamento. A propaganda é a força motriz para essa mudança.

ARGUMENTO 9 – As redes sociais tornam a política impossível

O tribalismo causado pela Bummer ajudou democracias a elegerem líderes autoritários em países como Turquia, Áustria, Estados Unidos, Índia, Hungria e Brasil. Telefones celulares se tornaram uma ferramente de propagação de mensagens falsas e paranoicas. É difícil falar com pessoas que recebem esse tipo de conteúdo porque elas vivem em um “universo alternativo de teorias da conspiração e em emaranhados de argumentos fomentados pelas ilusões mais mesquinhas, explodindo de uma raiva que é puro fruto da insegurança”. Assim os babacas, que acabam recebendo mais atenção, passam à frente de pessoas bem intencionadas.

A Bummer faz com as pessoas o mesmo que a síndrome de Estocolmo. Você vai a plataformas como Facebook ou Twitter porque está sofrendo de ansiedade que, em parte, foi causada pela própria plataforma.

ARGUMENTO 10 – As redes sociais odeiam sua alma

Termino com a citação, utilizada pelo autor do livro, mais conhecida do escritor da extrema direita Mencius Moldbug: “Em muitos aspectos o absurdo é uma ferramenta de organização mais eficiente do que a verdade. Qualquer pessoa pode acreditar na verdade. Acreditar no absurdo é uma lealdade que não pode ser forjada. Serve como um uniforme político. E, se você tem um uniforme, tem um exército.”

Qualquer semelhança com o Brasil atual não deve ser mera coincidência…

sábado, 29 de dezembro de 2018

Sobre o livro 13 coisas que as pessoas mentalmente fortes não fazem, de Amy Morin

Se você tem dificuldade para lidar com os problemas em sua vida, esse livro traz dicas valiosas sobre como você pode melhorar sua mentalidade sobre esses problemas. Eis algumas obeservações pessoais sobre o livro...
A autora se baseia em 13 princípios para ajudar a manter uma mentalidade forte:
• Não tentam agradar o mundo
• Não abrem mão de seu poder
• Não se incomodam com o sucesso dos outros
• Não perdem tempo sentindo pena de si mesmas
• Não temem as mudanças
• Não sentem que o mundo lhes deve alguma coisa
• Não cometem o mesmo erro várias vezes
• Não ficam presas ao passado
• Não têm medo de correr riscos
• Não desistem depois do primeiro fracasso
• Não se concentram naquilo que não podem controlar
• Não esperam resultados imediatos
• Não evitam ficar sozinhas
O livro traz dicas para pensarmos nas coisas que podem estar sabotando nossos esforços para atingirmos nossos objetivos. Tanto o coração como a mente precisam estar em sintonia, só assim teremos serenidade suficiente para controlar nosso corpo.
Deixar de lado os problemas e os medos, sem encará-los de frente, só os adiará, e podem inclusive voltar mais fortes. Muitas vezes exageramos a situação adversa, porém devemos tomar atitudes para enfrenta-las.
 Não se preocupe com as pessoas que não gostam de ti. Quanto mais tempo passa se preocupando com eles, mais poder você dá a eles. Não se pode ter uma mente saudável se você dá a outras pessoas o poder de controlar como você se sente e se comporta.
 Estabeleça limites. Quando você não estabelece limites, corre o risco de abrir mão do seu próprio poder e entrega-lo aos outros. Por exemplo: “você abre mão de sua força a cada vez que evita dizer não a algo que realmente não quer fazer”. Ao fazer isso, você perde o poder de regular suas próprias emoções, deixando-as dependentes dos outros.
Você deve determinar seus objetivos na vida, não deixar que outros os determinem. Por isso “não dê à opinião de outra pessoa o poder de determinar quem você é. Você pode respeitosamente escolher discordar e seguir em frente, sem dedicar tempo e energia tentando fazer o outro mudar de ideia”. Se você se preocupar com o que os outros pensam, você será eternamente prisioneiro deles.
 Você tem a capacidade de fazer a diferença. Tenha em mente que não temos a capacidade de controlar todas as situações, tentar controlar tudo, e todos, desperta uma imensa ansiedade em nós. O que podemos fazer é mudar as situações que estão sobre o nosso controle. Não tente controlar uma tempestade, você não tem poder para isso. O que você pode, e deve fazer, é se preparar da melhor forma para ela.
Cuidado com aqueles que estão sempre pedindo algo. Se tens dificuldade para dizer não por medo de ferir sentimentos alheios, mesmo de pessoas próximas, não há nenhuma garantia de que elas gostarão de você. Isso pode leva-las a tirar vantagens de você, o que acaba te esgotando mentalmente. Você não tem a mínima capacidade de controlar o modo como os outros se sentem. Lembre-se sempre: “tudo bem se outras pessoas ficarem chateadas ou decepcionadas. Não há razão para que as pessoas precisem estar felizes e satisfeitas o tempo inteiro”. Aceitar que não há como agradar todo mundo, te torna mais forte e te liberta.
A autora fala também da importância de termos objetivos e valores na vida. Ter objetivos palpáveis, possíveis de serem atingidos, depende muito mais de cada um de nós do que dos outros. Ter valores é importante para podermos fazer as escolhas certas, independente da ocasião.
Viva o presente. O que aconteceu não há como ser modificado. Para curarmos feridas do passado temos de viver plenamente o presente. Não há quem não erre. O único erro imperdoável é aquele do qual não aprendemos nenhuma lição. Ter ressentimento é o mesmo que beber veneno com a esperança de que ele irá matar seus inimigos.
Tenha sua própria definição de sucesso. Se deseja algo que outro tem, corra atrás. Tentar diminuir o próximo não vai melhorar em nada o seu sucesso. Se você não tem sua própria definição de sucesso, seja ele material ou não, não saberá o que fazer para atingi-lo, e poderá sentir inveja dos outros. Você tem suas próprias habilidades, talentos e experiência de vida, cada um tem os seus. Comparar-se não vai melhorar suas qualidades.